A PRESENÇA DE PSICÓLOGOS E ASSISTENTES SOCIAIS É NECESSÁRIA NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

Da mesma forma que os profissionais odontológicos são indispensáveis na educação e prevenção da saúde bucal, os professores de educação física na educação da saúde física e mental de nossos alunos, de extrema relevância também seria a obrigatoriedade, principalmente no ensino fundamental (educação infantil e 1º grau), a contratação de psicólogos e assistentes sociais para trabalharem com saúde psicológica e social de nossos alunos. E, muito mais que isso, enquanto o professor cuida da educação pedagógica, o profissional de psicologia e de serviços social cuidará da saúde psicológica e social e, subsidiariamente, da família desse aluno. É sabido, entretanto, que grande parte dos problemas apresentados pelos alunos na escola, como exemplo poderemos citar o mau desempenho, a evasão escolar, o isolamento social, o bullying, etc., está vinculada diretamente nos conflitos sociais existentes no convívio familiar. Não resta a menor dúvida, que havendo um tratamento eficaz da saúde psicológica e social não só do aluno, mas também de sua família, haverá, com certeza, uma sensível melhoria no seu desempenho escolar. Numa integração harmônica, o professor observará a deficiência de relacionamento e aprendizagem do aluno que, depois de monitorada no dia-a-dia, relatará ao profissional da área psicológica e social para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento. Se o problema detectado preliminarmente pelo professor na sala de aula estiver diretamente relacionado com o aluno, o tratamento e acompanhamento serão direcionados ao aluno, porém se o problema detectado é conseqüência de conflitos sociais existentes no meio familiar, referidos profissionais deverão atuar diretamente junto à família envolvida. Portanto, a participação de profissionais da saúde psicológica e social nas escolas, especialmente de ensino fundamental, é de suma importância e, com certeza, irá trazer resultados benéficos na formação de nossos alunos, com melhoria no aprendizado, no relacionamento afetivo aluno-professor e, sobretudo, no combate da evasão escolar, tão questionada nos últimos tempos.

André Luiz Severino da Silva